1 - Linhas de Pesquisa (LP) da área de Geofísica:

Geofísica Rasa (GRa); Envolve a aplicação dos métodos geofísicos para caracterização de feições naturais ou antrópicas da subsuperfície terrestre, incluindo o assoalho oceânico. Neste âmbito, são desenvolvidas pesquisas e estudos das características e dinâmicas do meio ambiente, voltados para diversas aplicações: arqueologia, geotecnia, exploração mineral, hidrogeologia, monitoramento de barragens, óleo e gás.

Geofísica Regional (GRe): Envolve o estudo da estrutura interna da Terra, em particular sob o Brasil e a América do Sul, como foco na crosta e no manto superior. Os estudos envolvem: a estrutura da Placa Sul Americana sua evolução espacial e temporal e a compreensão de sua dinâmica interna utilizando métodos geofísicos (gravimetria, magnetometria, sismologia e magnetotelúrico), geoquímicos além de técnicas de tomografia, imageamento, modelagem e inversão geofísica. A essas técnicas integram-se dados geológicos compreendendo melhor as relações entre a estrutura, a dinâmica interna e as feições geológicas e geomorfológicas em superfície. Assim o estudo na avaliação da litosfera (a dezenas de quilômetros da superfície) corrobora o entendimento de feições em superfície, na investigação da geofísica aplicada e no sistema de alerta de registro de atividade sísmica para o Brasil.

Integração de Dados Geológicos e Geofísicos (IntGGAMGEM): Envolve o estudo da estrutura interna da Terra modelagem, inversão geofísica e sua integração com a geologia. Obs.: De acordo com o planejamento do PPGGAG, esta linha de pesquisa deverá ser retirada em 2021.

 

2 - Linhas de Pesquisa (LP) da área de Geoprocessamento e Análise Ambiental:

Avaliação de Dados e Técnicas de Sencoriamento Remoto, Geoprocessamento, Cartografia e Geodésia (AVSRGCG): Para compreender as mudanças do meio ambiente terrestre em resposta à evolução natural e às atividades antrópicas, que são de caráter dinâmico, é necessário dispor de uma fonte de dados com agilidade temporal e espacial que satisfaça ao lapso de tempo dessa evolução. Através do processamento digital de imagens de satélite em séries temporais pode-se mapear e avaliar a evolução de processos de mudanças e evolução do meio ambiente. A presente linha de pesquisa prevê abordar problemas ambientais locais, regionais e globais que envolvam a necessidade do uso e integração de dados espacializados e alfanuméricos. Busca-se assim investigar tendências e a dinâmica de mudanças do meio ambiente.

Detecção de mudanças e evolução do Meio Ambiente (DMEMA): Avaliação de dados e técnicas de sensoriamento remoto , Geoprocessamento, Cartografia e Geodésia : Os problemas investigados nesta linha de pesquisa relacionam-se com a aquisição de dados específicos, desenvolvimento de métodos e procedimentos que viabilizem a utilização de novos recursos tecnológicos para a geração de mapas, construção de bases de dados, representação e análise das informações geoespaciais, incluindo o controle de qualidade dos produtos cartográficos produzidos. Os principais temas desenvolvidos nessa linha são estudos relacionados com o desenvolvimento de abordagens inovadoras nos estudos de ambientes aquáticos e ambientes urbanos. Propõe-se investigar elementos que se caracterizam pela variabilidade espectral, espacial, temporal ou espaço-temporal, a partir da integração de dados multifonte e multiformato, da utilização da análise espacial e da modelagem analítica e empírica. Esta linha de pesquisa também trabalha ativamente na configuração de sistemas leves embarcados em RPAs (Aeronaves Remotamente Pilotadas).

 

3- Linhas de Pesquisa (LP) da Área de Recursos Hídricos e Meio Ambiente:

Hidrogeologia Conceitual e Aplicada (HCA): Esta linha de pesquisa envolve projetos de caracterização regional e local de aquíferos, proposição de modelos conceituais dos aquíferos, aplicação de simulações numéricas de fluxo de contaminantes em aquíferos e caracterização hidrodinâmica de reservatórios subterrâneos. As pesquisas são baseadas na aplicação de ferramentas como ensaios hidráulicos em poços, traçadores naturais e artificiais, hidroquímica, estudos isotópicos, além do uso de softwares específicos (ex.: MODFLOW, FEFLOW, dentre outros).

Gestão de recursos Hídricos Subterrâneo (GRHS): Esta linha de pesquisa tem como objetivos: enumerar, detalhar, propor, desenvolver e testar métodos e ações para a gestão dos mananciais subterrâneos. As pesquisas envolvem ferramentas como a recarga artificial dos aquíferos, determinação de vazões outorgáveis de poços tubulares, determinação do enquadramento dos corpos hídricos subterrâneos, remediação in situ de aquíferos contaminados e determinação de limites de bacias hidrogeológicas, de forma a se ampliar a segurança no abastecimento de água em centros urbanos e áreas rurais.

Geoquímica Ambiental (GQ): A área visa estudar quali-quantitativamente os fenômenos que regem a distribuição e a migração dos elementos químicos, bem como a troca de energia entre os principais reservatórios da zona crítica (aquíferos, águas superficiais, solos, sedimentos etc.).

As questões ambientais são diversas, ligadas ou não as atividades antrópicas e se tornaram cada vez mais importantes nos tempos modernos. Estudo dos ecossistemas da zona crítica é complexo, requerendo competências e expertises em diferentes áreas (geoquímica, mineralogia, geologia ambiental). A complementariedade das áreas e especialistas da equipe permite estudar os sistemas com diferentes abordagens, realizando intercâmbio entre as escalas espaço-temporal e modelando os ecossistemas estudados. A equipe possui experiência na caraterização de sistemas complexos tanto, in situ quanto, em laboratório e na aquisição de dados analíticos nas diferentes interfaces. Nossa contribuição permite, a partir da utilização de vários traçadores físico-químicos associado a dados indiretos proveniente de geofísica e sensoriamento remoto, estudo do funcionamento e da evolução dos recursos hídricos e do meio ambiente de maneira mais geral. A equipe também está habilitada em competências finas na quantificação e caraterização das estruturas, da composição, reatividade e no funcionamento dos ecossistemas naturais e/ou afetados por mudanças antrópicas.